Embora muitos médicos afirmem que o uso prolongado de anticoncepcionais, não interfira nas tentativas ou mesma na ocorrência de uma gestação , a história de Mariana, nos mostra que isso não é uma verdade absoluta. Muitas vezes nosso corpo tem que reaprender sua função, e uma forcinha da medicina pode ser necessária.



"Olá,

Meu nome é Mariana, tenho 27 anos e há 1 ano e 6 meses estou tentando ter meu bebê. Em outubro de 2011 resolvemos ter nosso filho, em dezembro descobri que estava grávida, 2 dias depois tive um sangramento, corri para o hospital e a médica me informou que eu estava tendo um aborto espontâneo, fiquei de repouso, tomei remédios, mas infelizmente não consegui segurar, meu filho foi embora com 5 semanas no sangramento. 

Resolvemos que continuaríamos tentando. Em julho de 2012, no ano passado, descobri novamente que estava grávida, corri no médico ele me disse que era pra continuar levando minha vida normalmente porque o primeiro aborto é comum de acontecer para que eu não me preocupasse. 
Fiz o primeiro ultrassom e estava tudo bem, fiz o segundo e pude escutar seu coraçãozinho, como batia forte, e como estava crescidinho, com 12 semanas, no retorno ao médico, fui fazer outro ultrassom e a médica não teve reação alguma, mexia no aparelho, mexia na imagem, e nada de escutar o coraçãozinho batendo, recebi a notícia que meu bebê havia falecido, estava sem batimentos e fazia mais ou menos 1 semana que ele não se desenvolvia mais. 

Lembro que 1 semana antes ainda comentei com meu marido como meus enjôos tinham diminuído, que talvez seria pelo período que já estava da gestação, mas infelizmente vi que aquele tinha sido um sinal que eu tive um aborto retido. Eu e meu esposo ficamos sem reação alguma, porque de novo, porque aconteceu novamente, porque perdemos nosso filho de novo, o que fizemos de errado? 
Foi um turbilhão de dúvidas e revoltas em nossa cabeça, após muito choro, na própria clínica, nos acalmamos e procuramos nosso médico para dar a notícia. Ele ficou sem entender o que houve porque no último ultrassom estava tudo bem e eu não tinha sentido nada, nem sangramento nem cólicas. Ele me deu o prazo de 20 dias para o meu corpo expelir, caso não expelisse ele iria me internar, me introduzir remédios para que eu pudesse fazer o "parto" sem necessidade da anestesia. 

Infelizmente tive que ir para o hospital para tentar o parto, foi um dia muito longo, uma dor sem descrição, não imaginava alguém que pudesse sofrer a dor do parto e não poder carregar seu filho nos braços, esse foi meu sentimento, cada hora a contração aumentava, eu dilatava cada vez mais, mas não consegui continuar, ele não saía, então tiveram que me levar para a sala de cirurgia, me deram morfina, não aguentava de tanta dor, não pude fazer a cirurgia aquela hora da noite pois havia jantado e não podiam me dar anestesia. Depois que me deram morfina consegui dormir a noite inteira. De manhã me acordaram para me preparar para a anestesia, a raq, para fazerem a curetagem. 
Tiraram meu embrião e me entregaram em um potinho para que eu levasse para o ambulatório para fazer exames genéticos para ver se houve alguma má formação. 

Era sábado, então tive que levá-lo para casa e na segunda correr atrás de laboratório que fazia a cariotipagem, pois fui em 2 e nenhum fazia pelo meu convênio. 
Enfim consegui deixá-lo em um laboratório, que sensação horrível, no sábado ninguém do hospital se dispôs a levá-lo, esse papel teve que ser meu. Tive que esperar 20 dias para o resultado do exame, mas antes de dar esse tempo o pessoal do laboratório me ligou dizendo que não foi possível realizar o exame porque o médico colocou o embrião no formol e deveria ter sido no soro. 
Muitas lágrimas escorreram porque todo meu esforço foi em vão, foi ai que vi que Deus queria que fosse daquele jeito, que eu não entrasse nas decisões Dele, porque só Ele sabia o que seria melhor pra mim e meu esposo. 

Resolvemos assim, mudar de médico, fomos para um especialista em reprodução humana e aborto repetido. Ai começaram as maratonas de exames, e graças a Deus vimos que não temos nenhuma incompatibilidade ou mutação genética. O que os exames acusaram é o seguinte, como tomei anti-concepcional por muitos anos na minha vida, sem interrupção, e muito forte (chama-se nordette), meu corpo não aprendeu a produzir progesterona, então a falta desse hormônio faz com que eu não consiga segurar minha gestação. Desde fevereiro estamos liberados para começar as tentativas novamente, e comecei a fazer reposição hormonal para que nosso baby venha contudo, ai o médico passou a progesterona para tomar e durante o período fértil ele pediu para usar o conceive plus na relação sexual que ele ajuda também na mucosa do endométrio para a nidação do óvulo. 
Esse mês já iremos começar o tratamento, estamos super ansiosos com a possibilidade do nosso filho vir e ficar fortão aqui dentro do meu ventre!!!!! Só Deus pra me dar forças!!!

Beijos de uma tentante com grande expectativa!!!!"

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Aguardo sua história !
Pé no chão e esperança no coração 
Tatiana da Costa 

1 Comentários

  1. Desejo toda sorte do mundo e que vc consiga ter seu filhinho.

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