Testes de Fertilidade

Se você suspeita que possa sofrer de infertilidade, aqui está uma lista completa dos tipos de testes de fertilidade que podem te ajudar a encontrar as respostas que busca.

Após algum tempo de tentativas frustradas, o medo da infertilidade bate a porta e é preciso ter um plano de ação para que uma investigação seja feita o quanto antes. Depois de um ano sem sucesso, essas mulheres precisam de apoio tanto psicológico, como físico e médico.

Diagnóstico de infertilidade

O primeiro passo é escolher um médico especialista em fertilidade, de preferência que tenha boas referências de pessoas conhecidas. O profissional avaliará sua história médica, estilo de vida em geral e vai abordar temas como histórico menstrual e gravidez, o uso de contraceptivos, as práticas sexuais atuais, história cirúrgica, vícios, medicamentos utilizados, bem como o seu trabalho e meio ambiente. O segundo passo é um exame físico elaborado, incluindo a área da tiroide, seios, analise de queda dos cabelos (muitos problemas de fertilidade causam esse sintoma), bem como um exame pélvico e um exame de Papanicolau .

Avaliar a ovulação

A fertilidade feminina está em grande parte relacionada à disfunção da ovulação. Se uma mulher não ovula regularmente, ela provavelmente tem dificuldade para engravidar. Existem várias maneiras de avaliar a ovulação.

Funcionamento dos ovários – Exame hormonal que analisa o funcionamento dos hormônios envolvidos no processo.

Teste de ovulação – em busca de saber se a ovulação está de fato ocorrendo, é possível utilizar testes de ovulação , medição da temperatura basal ou mesmo ultrassom.

Testes hormonais: testando os níveis de progesterona, testosterona total e testosterona livre, hormônio luteinizante, hormônio folículo estimulante, DHEAS, estradiol, prolactina,TSH,  T3 e T4 .

Teste de 25-hidroxi vitamina D: verifica os niveís de vitamina D do organismo. A falta dessa vitamina vem sendo fortemente vinculada a infertilidade de homens e mulheres.

Testes de fase lútea - avalia os níveis de progesterona e, por vezes, envolve uma biópsia do endométrio.

Segunda fase de testes

Uma vez que estes testes são avaliados, o especialista em fertilidade analisará a necessidade de complementar a investigação com outros exames e abordar outras possíveis causas de infertilidade. Estes são os exames mais comuns.

Testes de muco cervical: envolve um teste  pós coital (PCT) para determinar se o esperma é capaz de penetrar e sobreviver no trajeto até as trompas, através do muco cervical.

Ultrassom ou endovaginal: para avaliar a espessura do endométrio, acompanhar o desenvolvimento folicular e verificar o estado do útero e ovários.

Testes adicionais

Se nada for identificado nos testes iniciais ou mesmo, houver necessidade, alguns outros exames são solicitados. São eles:

Histerossalpingografia (HSG): um raio-x do útero e trompas de Falópio, a fim de ver se há algum tipo de bloqueio ou algum outro problema.

A laparoscopia: feita sob anestesia geral, o laparoscópio é inserido no abdômen, dessa forma é possível o médico observar se existe alguma inflamação ou inchaço no útero, nas trompas de Falópio e nos ovários.

Histeroscopia: o histeroscópio é inserido no útero através do colo do útero e permite que o médico veja quaisquer anormalidades ou cicatrizes no útero. Não precisa de anestesia e é bem simples.

A biópsia do endométrio: remoção de uma pequena quantidade de tecido a partir do endométrio antes da menstruação, para ser avaliado.

A partir daí é possível identificar a causa de sua dificuldade, e um tratamento adequado é iniciado.

É preciso lembrar que não só as mulheres são vítimas dos problemas de fertilidade. Um bom médico é capaz de avaliar a condição inicial de ambos, e se houver necessidade, seu companheiro será encaminhado para um especialista.

O exame inicial e central para os homens é o espermograma.

Pé no chão e esperança no coração !