segunda-feira, maio 26, 2014

Ácido Fólico na gestação diminui as chances de autismo

A causa do autismo ainda é um mistério  para ciência, mas pesquisas recentes apontam que  aparentemente, o ácido fólico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, pode reduzir as chances de autismo.

Já tínhamos consciência da importância do ácido fólico antes, e agora diante dessa descoberta, mais do que nunca devemos dar a devida atenção para o uso dessa surpreendente vitamina.

O ácido fólico é responsável pelo metabolismo de proteínas e de gordura no corpo. A forma natural da vitamina B9 é o folato e a forma sintética, é o ácido fólico.

Esta vitamina é muito importante para o feto, pois auxilia o desenvolvimento do tubo neural. O tubo neural mais tarde é responsável pelo desenvolvimento da medula espinhal e do cérebro. Se houver algum problema com o desenvolvimento, o feto não terá um sistema nervoso devidamente desenvolvido. A deficiência de ácido fólico provoca uma série de defeitos do tubo neural, incluindo fenda palatina, anencefalia e espinha bífida .

Crianças com autismo gostam de estar sozinhas em seu mundo , e tem grande dificuldade  na interação social  até com os demais elementos da família.
O autismo pode variar de pessoa para pessoa em termos de gravidade e sintomas. O transtorno é diagnosticado após uma série de testes por parte dos médicos, neurologistas e  psicólogos. Para controlar os sintomas alguns medicamentos podem ser indicados, inclusive medicamentos para a ansiedade.

Um estudo muito recente, revelou  há alguns meses atrás,  que o consumo adequado de ácido fólico pode realmente diminuir o risco de autismo. O estudo sugere que a probabilidade de autismo é de 40% a menos em crianças cujas mães tomaram suplementos de ácido fólico durante a gravidez. Os pesquisadores sugerem que a probabilidade será ainda menor se você começar a tomar os suplementos desde o momento em que você decidir engravidar. Tomar vitaminas pré-natais com regularidade, garante a  quantidade suficiente de ácido fólico.

Este é um estudo de fato animador, e traz certa tranquilidade para as futuras mamães. Mas não vale se animar e sair ingerindo uma quantidade alta de ácido fólico, o ideal para o consumo diário é de 0,4mg.

Agora só falta um estudo que identifique a causa do autismo e um tratamento mais efetivo para, se não curar, abrandar de forma efetiva os sintomas da doença.


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