Existem muitos casais e mulheres solteiras com planos para um projeto parental, mas que se deparam com dificuldades para engravidar e realizar este plano.
A OMS (2002) estima que 60 a 80 milhões de pessoas já enfrentaram alguma dificuldade para conquistar a parentalidade, sendo que aproximadamente 20%destes casais estão em idade reprodutiva. No Brasil, por volta de 14% das mulheres revelam ter obstáculos para engravidar e considera-se que 482.229 casais encontram dificuldades na realização de seus projetos de parentalidade. (dados disponíveis em: www.sbrh.med.br/artigosta_portaria.asp)

Deparar-se com a impossibilidade ou dificuldade em ter filhos quando este desejo está muito aflorado produz sentimentos diversos: tristeza, ansiedade, medos, desvalia, raiva, humor deprimido, incapacidade, frustrações, culpa, fracasso, vergonha, diminuição da auto-estima,sente que é menos mulher, podendo desencadear quadros de estresse e ansiedade agudos.
A situação de infertilidade atinge a área individual, conjugal, financeira, social e física, enfim, toda a qualidade de vida. Os procedimentos para os tratamentos, muitas vezes, são caros, desgastantes, invasivos, dolorosos, tanto do ponto de vista físico como psicológico. O estresse é enorme e desgastante. Muitos casais e mulheres não procuram ajuda psicológica para auxiliar nesse momento de angústia, por medo, vergonha e, principalmente, por esse tema ainda ser considerado tabu nos dias de hoje.
Quando a mulher inicia um tratamento, acontece uma expectativa e espera muito grande da gravidez, e ao receberem a notícia com o resultado de uma não gravidez, é comum sentirem como se tivessem perdido um filho e podem sim vivenciar um processo de luto. Isso pode tornar-se um ciclo em torno da mesma temática da gravidez: tentativas, tratamentos, perdas e frustrações, e como lidar com esse emocional de uma mulher e do casal?
Outra questão muito importante é a pressão social e familiar. Este âmbito social espera que a mulher engravide, torne-se mãe e dê continuidade nas gerações. Esta pressão pelo novo integrante pode torna-se insuportável e maçante para a mulher, levando a mais angústia e a tendência ao isolamento, fechando-se em seu mundo de sofrimento, pois acredita que estas pessoas não a compreendem.A relação conjugal também é atingida neste período e pode sofrer um desgaste, já que a situação de infertilidade entra com tudo na relação de intimidade do casal, no contexto sexual e financeiro.
A ajuda de profissionais e de pessoas que passam por esse processo é muito importante. Participar de grupos, poder expor e contar sua história, ajuda no acolhimento das angústias, medos e no sentimento de solidão. Diante disso, nós do Núcleo Corujas decidimos abrir espaço para uma roda de conversa terapêutica para estas mães a espera de seu filho, onde será possível compartilhar histórias, momentos e receber o acolhimento necessário.
O Núcleo Corujas em parceria com a Clínica Genics e o Blog Mãe a flor da pele pensaram em realizar um grupo para essas mulheres dia 23/05 as 9 horas na Avenida Indianópolis no bairro do Ibirapuera - SP.

Faremos um grupo terapêutico, estilo roda de conversa, com a mediação de duas psicólogas, esclarecimentos de um Especialista em reprodução e uma sexóloga da Clínica Genics e no final fecharemos com uma dinâmica para o grupo. 
O grupo terá duração de 3 horas.
O valor simbólico da inscrição é de R$50,00 por pessoa. 
Link para inscrição 
http://goo.gl/forms/AXx86KMdCn 
ou direto nos emails abaixo 
contato@nucleocorujas.com.br
quelbenazzi@gmail.com
luciana.romanoh@gmail.com
Qualquer dúvida entrar em contato com Luciana, Raquel ou Tatiana.
tel(11)5579-5761- Núcleo Corujas
(11) 9.9644-4776- Raquel
(11) 9.8338-9104- Luciana

contato@maeaflordapele.com - Tatiana
http://nucleocorujas.com.br/

1 Comentários

  1. Eu adoraria participar de um encontro desse. Seria legal se vocês pudessem colocar um email para cadastrar tentantes do Rio de Janeiro que tem interesse em se encontrar. Aí poderiamos começar um grupo e marcar reuniões. Seria bem útil pra mim, no momento.

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