Olá Meninas do Blog Mãe a Flor da Pele, é uma honra estar aqui conversando com vocês, justamente sobre um assunto que me deixa à Flor da Pele, que é a busca pela Maternidade.
Meu nome é Priscilla, tenho 37 anos, e desses anos bem vividos 7 deles foram em busca da maternidade, e essa jornada ainda não terminou, mas
penso que agora falta pouco, pois estou Gravida do Coração!

Sempre quis ser mãe, mas queria estar preparada para esse grande passo, então segui os caminhos impostos à mulher pela sociedade: estudo, carreira, estabilidade financeira, marido. Nesse último quesito só fui acertar na segunda tentativa, encontrei uma pessoa maravilhosa que topou sonhar comigo e formar uma família. Desde os primeiros planos já conversávamos como iriamos concretizar esse sonho, e sempre deixei claro que também queria que nossos filhos viessem através da Adoção; e ele também sonhava o mesmo sonho!
Assim começamos as fases de tentativas!
Primeiro ano, nada!

Começamos assim a “peregrinação” em Clínicas de Reprodução Assistida... Exames, Endometriose e Cirurgia. Fomos para a nossa primeira Inseminação Artificial (IA) e ela nos apresentou um sonoro negativo. Levamos um tempo para digerir tudo isso e tentar novamente, mas o momento chegou e recomeçamos. A IA número 2 nos trouxe a melhor sensação existente na face da Terra, o Positivo, mas ele não durou mais de 2 meses, nosso bebê parou de se desenvolver, tive um aborto retido e meu mundo desabou mais uma vez. Vivi o luto, a dor e quando me senti preparada retomei meu caminho de busca pela maternidade. Fizemos mais 2 IAs, uma negativa e outra positiva, mais um aborto.

No meio desse turbilhão de hormônios e emoções demos um passo que acordamos no começo de nossa relação, o qual mesmo se tivéssemos nossos filhos biológicos, nossos filhos também viriam através da adoção. Entregamos os papéis necessários e aguardamos os próximos passos: curso preparatório para pretendentes e estudos psicossociais.

Partimos para a nossa FIV (Fertilização in Vitro) sabendo que seria a última cartada na busca do filho biológico... E eu que sempre pedia a Deus que me indicasse o caminho certo a seguir, recebi a minha resposta: Nossa FIV não evoluiu, o único embrião existente não desenvolveu para ser implantado no meu útero.

Nessa hora parei, olhei para dentro de mim, e me perguntei: Eu preciso ficar grávida para ser mãe? Eu preciso que a minha barriga cresça para ser mãe? E a resposta para as minhas perguntas foi: Não; para mim não era necessário (e sem julgamentos àquelas que fazem questão, respeito muito a opinião de cada mulher e família).

A partir desse momento comecei a viver a minha Gestação através da Adoção, a Gestação do Coração! Essa gestação é tão linda e gratificante quanto a gravidez biológica, mas muitas vezes invisível e solitária, pois ainda há alguns preconceitos e estigmas em que “gravidez = barriga”.
Então o Blog Mamy Antenada que começou como um diário dos tratamentos de reprodução assistida e se transformou no Diário da minha Gestação do Coração, além de dividir mulherices e inspirações que eu gosto.



Existem algumas barreiras e preconceitos a serem quebrados no que se refere à Adoção e a esse Gestar, mas com a compreensão, a informação e o compartilhamento do amor tudo fica mais fácil, tudo fica mais simples, pois o Amor transforma!

Priscilla também é blogueira e colunista de alguns blogs e sites.

Quer conhecer mais sobre a história da Pri? Passa lá no Mamy Antenada






1 Comentários

  1. Gratidão Tati!!
    Muito bom poder dividir minha história de busca pela maternidade e a Gestação do Coração!!
    Um grande beijo no seu Coração.
    Pri Aitelli

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