quarta-feira, outubro 21, 2015

Congelamento de embrião não influencia no peso e prematuridade do recém nascido

a saúde do recém nascido de embrião congelado
71º Congresso da Sociedade Americana para Medicina Reprodutiva ( ASRM )

IVI DEMONSTRA QUE CONGELAMENTO DE EMBRIÕES NÃO INFLUENCIA NO PESO E PREMATURIDADE DO RECÉM NASCIDO
·   Pesquisa compara casos entre irmãos nascidos da mesma mãe em diferentes gestações com óvulos doados.
·  Não foi encontrada diferença entre os embriões transferidos, independente de serem frescos ou terem estado congelados anteriormente.



BALTIMORE, Estados Unidos, 21 DE OUTUBRO DE 2015.

É um mito comum que os bebês nascidos com a ajuda dos tratamentos de reprodução humana assistida nascem prematuros ou abaixo do peso normal. No entanto, mais uma vez especialistas confirmam a saúde dos bebês dos casais que superaram a infertilidade. Especialistas do IVI apresentam um estudo sobre o peso e o tempo de gestação dos bebês nascidos a partir de embriões frescos, comparado aos nascidos de embriões que estiveram congelados.
O estudo Difference in birth weight of consecutive sibling singletons is not found in oocyte donation when comparing fresh versus frozen embryo replacements apresentado durante o congresso ASRM (American Society for Reproductive Medicine) comparou irmãos nascidos através de tratamento de Fertilização in Vitro com óvulos doados, isolando variáveis independentes que podem afetar a gravidez, chegando à conclusão que a duração da gestação e o peso do bebê gerado por embriões frescos ou congelados é a mesma.

Dra. Daniela Galliano, diretora do IVI Roma e autora principal do estudo, comemora os resultados: “Controlamos os fatores como fenotípicos, clínicos e de laboratório das 360 mulheres que participaram da pesquisa e nenhum foi determinante para estabelecer uma preferência entre embriões frescos ou congelados”. Segundo a diretora do IVI São Paulo, Dra. Silvana Chedid, que esteve presente no congresso, os resultados são positivos e reforçam a segurança da técnica de congelamento conhecida como “vitrificação”, onde os embriões são congelados em nitrogênio líquido a uma temperatura de -196º.
“Muitas vezes utilizamos a técnica de congelamento de embriões quando os casais passam por um primeiro tratamento de fertilidade e preservam os embriões que não foram fecundados para uma gestação futura, outras vezes, para diminuir eventuais riscos da gestação, os embriões são congelados para sua implantação em um ciclo posterior à estimulação dos ovários”, explica Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a infertilidade atinge aproximadamente 15% da população. As melhores taxas de gravidez e redução de preços tem aumentado a procura de ajuda para realizar o sonho de ter filhos. Na Europa, os nascidos com a ajuda da medicina reprodutiva representam 3% do total de nascimentos e, no mundo, estima-se mais de 5 milhões de bebês nasceram graças a um tratamento de reprodução humana.

Fonte: IVI

Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) iniciou suas atividades em 1990. Possui mais de 40 clínicas em 10 países e é líder em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária.
No Brasil, o IVI conta com clínicas em Salvador e São Paulo, dirigidas respectivamente pelas especialistas Dra. Genevieve Coelho e Dra. Silvana Chedid.

Um comentário:

  1. Gostaria de receber alguma orientação deste blog. Tenho 42 anos um filho de 6 anos e estou tentando mais um filho. Aos 33 anos sofri aborto espontaneo que os médicos disseram ser gravidez anembrionária, a segunda aos 34 anos o bb parou de se desenvolver e com 9 semanas não tinha batimentos e fiz curetagem. Fiz inúmeros exames e nada....ás vésperas de completar 36 anos (convenci meu marido) e lá estava eu grávida pela 3ª vez, fiz repouso nas 12 primeiras semanas, tomando vitaminas e usando o Ultrogestan , graças a Deus dei á luz um menino saudável com 39 semanas. Mudou minha vida completamente, entendi qual é o meu papel nesse mundo, nasci pra ser mãe. Aos 39 anos decidimos que teríamos o 2º filho afinal seja lá o que eu tinha já tinha sarado mas, novamente fomos surpreendidos por um aborto retido com 10 semanas, tomei medicamentos e a dor das contrações não eram maiores do que as dores na minha alma chorei como nunca havia chorado antes pois, agora além do meu marido, tinha que dar a notícia pro meu pequeno que esperava ansioso pelo irmão. Em março deste ano após ter completado 42 anos engravidei novamente eu tinha tanta certeza que tudo daria certo mas com 9 semanas fomos no ultrassom e não havia nada do saco gestacional, a médica pediu que esperássemos mais duas semanas pra repetir o exame mas na 10ª semana começou a descer uma borra de café que depois evolui pra um sangue rosa, vermelho, cólicas, mas eu esperei porque acreditava num milagre que mesmo depois de tanta dor e sangramento intenso eu ainda veria meu milagrinho no ultrassom. No dia do exame eu me sentia bem já não tinha nenhum sangramento e lá estava o saco gestacional num formato alongado e uma manchinha branca dentro que a médica disse que era o embrião mas ela não me iludiu e disse que a gravidez não evolui e caminhava pra um aborto espontâneo no mesmo dia levei o exame pra minha médica e enquanto esperava fui ao banheiro e ao me limpar saiu no papel um pedaço duro parecia uma borracha me desesperei e joguei no vaso sanitário. Fiquei muito mal, sempre rezo e peço a Deus que tire esse desejo do meu coração mas, sonho que estou amamentando e meu filho ainda faz orações pelos seus irmãozinhos que partiram e pede pro papai do céu que mande outro mas desta vez o deixe morar na nossa casa. Minha pergunta é: O que acontece comigo? Obrigada!

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