A epilepsia afeta cerca de 2% da população mundial e acredita-se que, somente no último ano, aproximadamente 50 milhões de pessoas conviveram com doença apresentando crises.

Por conta da imprevisibilidade dessas crises, pacientes com epilepsia costumam enfrentar momentos embaraçosos, motivados pelo preconceito que existe pela desinformação social sobre a doença. Esse preconceito afeta todas as áreas da vida do paciente – desde a profissional, até mesmo o relacionamento com amigos e familiares.  

Quando tinha sete anos de idade, a pequena Cassidy Megan foi diagnosticada com epilepsia. Assustada e com vergonha do seu diagnóstico, ela chegou a pensar ser a única criança do mundo em sua condição.
Aos oito, teve acesso a uma palestra sobre a doença em sua escola. Foi então que resolveu seguir em direção oposta à maioria dos pacientes com epilepsia e contar às pessoas sobre a epilepsia.
Cassidy queria mostrar a outros pacientes que eles não estavam sozinhos. Por isso, aos nove anos de idade, deu início a um esforço internacional dedicado a aumentar o conhecimento sobre a doença.
Foi assim que nasceu o Purple Day.

Essa comemoração, realizada em vários países, consiste na conscientização sobre a epilepsia e na geração de mais oportunidades para pacientes e não pacientes conviverem e fomentarem a troca de informações sobre a doença.

No dia 26 de março, anualmente, pessoas de todo o mundo são convidadas a se vestir de roxo nos eventos em prol da consciência sobre epilepsia

O roxo foi escolhido como a cor do #PurpleDay por representar o sentimento de solidão em alguns lugares do mundo, algo que pode ser muito comum na vida de uma pessoa com epilepsia.
O #PurpleDayBrasil
N o Brasil, mais de 3 milhões de pessoas convivem com epilepsia. Para ajudar na campanha este ano e conscientizar os brasileiros sobre a doença a fim de contribuir para o fim do preconceito, foram criados os canais Conviva com Epilepsia no Facebook e Instagram. 

O objetivo é dialogar principalmente com pessoas que pouco sabem sobre Epilepsia e contribuir para a troca de experiências com quem convive diariamente com a doença.

Além deste, outros esforços acontecem ao longo do mês de março, como foi o caso da intervenção coletiva promovida na Avenida Paulista, pelo grupo Play Monday, no dia 2.