Realizar uma fertilização in vitro após os 50 está se tornando mais e mais popular, tanto entre os casais sem filhos quanto para casais que estão tentando sua segunda ou terceira gravidez.

Os dados estatísticos mostram que a idade média em que as mulheres ainda podem engravidar e dar à luz bebês saudáveis ​​está aumentando continuamente. O avanço científico em tecnologias médicas assistidas tornou possível para senhoras na casa dos cinquenta engravidar. Veja a seguir algumas das dúvidas mais frequentes de mulheres mais maduras que buscam a gravidez através da fertilização in vitro.

Optar por óvulos doados ou embriões doados


Quando os anos férteis da mulher chegam ao fim e a menopausa se instala, só é possível engravidar através da ajuda das técnicas de reprodução assistida. A maioria das gravidezes após os 50 anos tornam-se possíveis somente com a ajuda da fertilização in vitro e a utilização de óvulos doados . O processo de fertilização in vitro implica em investigações médicas exaustivas sobre a doadora de óvulos ou no caso de embriões doados, da doadora e do doador.  Se  o casal que tenta conceber não possui óvulos e espermatozoides adequados para um encontro satisfatório, a fertilização in vitro pode ser feita com embriões de dadores, o que significa que o embrião vem a partir de doadores anônimos. A escolha fica por conta da necessidade do casal. Se apenas a mulher não mais apresentar óvulos, é possível realizar a fertilização com óvulos doados, no caso do parceiro não produzir mais espermatozoides saudáveis, a necessidade então é da doação de um embrião.

Como funciona a fertilização in vitro após os 50 anos 


Na fertilização in vitro com óvulos doados, tanto a mãe quanto a doadora são obrigados a passar por tratamentos de fertilidade para sincronizar seus ciclos ovulatórios - a doadora precisa apresentar óvulos para captação exatamente quando o forro no útero da receptora fornece o ambiente mais acolhedor para o óvulo fertilizado da doadora. Após a captação o óvulo é encaminhando para a fecundação in vitro. Depois de alguns dias, o embrião resultante é transferido para o útero da receptora, onde crescerá para se tornar um bebê. É também possível utilizar óvulos ou embriões congelados.

Riscos da fertilização in vitro após os 50


As mulheres que se submetem a fertilização in vitro em qualquer idade são expostos a uma certa quantidade de riscos de desenvolver complicações durante a gravidez. No entanto, vários estudos científicos provam que as mulheres com mais de 50 não apresentam níveis mais elevados de risco do que nos casos de gravidez após os 40. Estes riscos geralmente envolvem o desenvolvimento de diabetes e hipertensão, pré-eclampsia , abortos e nascimento prematuro, mas, com pré-natal adequada, a maior parte destas gravidezes podem chegar a termo.

Uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) libera mulheres brasileiras com mais de 50 anos para fazer tratamentos de reprodução assistida, desde que essas mulheres e seus médicos assumam os possíveis riscos.

Muitas mulheres adiam a maternidade ou enfrentam dificuldades férteis durantes os anos considerados de maior fertilidade. Para essas mulheres a melhor e mais acertada opção é a fertilização in vitro.

Pé no chão e esperança no coração 
Tatiana da Costa