O lado A da maternidade:Querem que você acredite que ter filhos é algo ruim !
Fantasia mãe de Halloween - Reprodução Facebook |
Falar mal da maternidade virou moda. Parece que o mundo resolveu te fazer enxergar o quanto ser mãe é horrível e devastador. Você perde a liberdade, não dorme, não come direito, não faz sexo, não tem vida social, viajar é impossível e chorar e viver estressada é o que te resta.
Sabe, cansei de ouvir as pessoas enaltecendo o lado B da maternidade!
Semana passada a foto de uma menina fantasiada de mãe para o Halloowen viralizou na internet e os comentários negativos pipocaram. A brincadeira pode até ter sido divertida, mas carrega consigo uma questão muito mais complexa. Mais uma vez o lado B da maternidade foi o foco.
Ser mãe cansa sim. Tem momentos que temos vontade de largar tudo e chorar até cansar, tamanho é o estresse e esgotamento. É um lado inegável da maternidade, mas ultimamente só se fala desse tal lado "negativo".
A maternidade tem coisas muito mais bonitas para se mostrar, para se falar e para se colocar em evidência.
Porque não falar que cansa, mas basta um sorriso do bebê para que todo o cansaço se dissipe como mágica.?!
Porque não falar que a rotina em alguns dias é estressante, mas que deitar ao lado do bebê e poder contemplar seu sono tranquilo é uma dádiva?
Porque não falar que a adaptação pode ser difícil, mas que nada é tão recompensador do que ver seu bebê crescendo com saúde e feliz?!
Porque não falar que eles às vezes choram pacas, mas a primeira gargalhada é inesquecível e a gente tem vontade de vê-los gargalhar por horas e poder só observar esse momento com muita atenção na tentativa de eternizar a cena em nossa memória?!
Porque não falar que ser mãe é sentir medo quase que o tempo todo, mas que existe um sentimento que supera tudo, o amor incondicional?!
Porque não falar que tudo passa, que tudo são fases? Que eles vão crescer rápido, que logo não vão mais acordar a noite, ou pedir o nosso colo e que o que vai ficar vai ser uma saudade gigantesca?!
Porque não falar que mesmo depois de crescidos serão os seus braços, o seu afago e a segurança do seu colo que eles vão buscar quando algo não andar bem?!
Porque não falar que podemos ser eternos sim, através dos filhos e dos filhos de nossos filhos. É um pedacinho de amor que aqui ficará para sempre.
As mulheres modernas, por diversas razões, estão se tornando mães mais tarde. Algumas por decisão própria e outras por encontrar dificuldades de concepção em seus caminhos.
As que escolhem a maternidade tardia, muitas vezes se arrependem por descobrir que o mais tarde pode ser também o mais difícil. Mas ok, foi uma escolha consciente.
Agora que triste é ver mulheres adiando a maternidade por medo de perder os bons momentos, de perder a liberdade, de perder a diversão que a vida oferece. A maternidade soma, multiplica, agrega, não existem perdas.
Não estou falando de meninas de 15 , 16 anos, estou falando de mulheres.
Não tenho nada contra o planejamento de vida. Estudar, casar, se estabilizar e parir. Não mesmo! sou contra que você permita que o medo planeje sua vida por você. Que os momentos mais difíceis ditem as regras.
Nada é eterno, nem os bons e muito menos os momentos mais complicados.
Nada é eterno, nem os bons e muito menos os momentos mais complicados.
Só sei que ver centenas de mulheres dizendo que não querem ser mães porque querem poder viver e ter liberdade, me entristeceu muito.
É como se a maternidade representasse ma espécie de castração. Como se a maternidade fosse uma seifadora de sonhos, de possibilidades. Como se ser mãe fosse o fim de uma vida feliz e livre.
Eu fui e sou livre para fazer as minhas escolhas, e meus filhos nunca, em momento algum me impediram de ser mais ou melhor. Na verdade foram eles que me tornaram alguém melhor, alguém que deseja e busca mais.
Nunca perdi a oportunidade de um sorriso sequer por causa da maternidade. Na verdade foi a maternidade que me trouxe os mais sinceros, gostosos e deslumbrantes sorrisos.
Me trouxe algumas lágrimas também, mas a maioria, posso garantir, foram de pura emoção e felicidade.
É como se a maternidade representasse ma espécie de castração. Como se a maternidade fosse uma seifadora de sonhos, de possibilidades. Como se ser mãe fosse o fim de uma vida feliz e livre.
Eu fui e sou livre para fazer as minhas escolhas, e meus filhos nunca, em momento algum me impediram de ser mais ou melhor. Na verdade foram eles que me tornaram alguém melhor, alguém que deseja e busca mais.
Nunca perdi a oportunidade de um sorriso sequer por causa da maternidade. Na verdade foi a maternidade que me trouxe os mais sinceros, gostosos e deslumbrantes sorrisos.
Me trouxe algumas lágrimas também, mas a maioria, posso garantir, foram de pura emoção e felicidade.
Faltou um pouco de bom humor e talvez e reconhecer que o lance da fantasia foi apenas uma brincadeira? Pode até ser, mas chega uma hora que o copo transborda. O meu transbordou geral.
Eu sei que cansa. Não durmo uma noite inteira a muito tempo, mas não troco o amor e a alegria que a maternidade me traz por nenhuma noite silenciosa de sono.
Porque quem é mãe sabe que vai sentir saudade de todos os momentos vividos, até dos mais difíceis.
E eu posso dizer isso com propriedade, porque hoje tenho uma pequena de 2 anos correndo pelada pela casa, deixando todo mundo de cabelo em pé e dois maiores que já fizeram isso um dia e hoje se sentam ao meu lado para rir das peripécias enlouquecedoras dessa pequena cheia de vida e de uma energia interminável.
Um dia sorriremos todos sentados no mesmo sofá com saudade do que um dia fomos.... eu a mãe de três crianças e eles os três filhos pequenos de uma mãe saudosa e feliz!
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